Muitas pessoas, em determinadas fases das suas vidas vivem e sofrem com problemas relacionados com dinheiro.
E não estou a falar daquilo que são os problemas reais. E os problemas reais existem e são ter fome e não ter comida ou ter um dos que amamos doentes e não podermos tratar.
Falo dos problemas relacionados com dinheiro em que muitas vezes as pessoas vivem amarradas ao seu próprio problema.
Falo daquelas situações em que por mais dinheiro que se ganhe, por mais criteriosas que sejam as opções de gastos, por mais restringidas que sejam as compras...há pessoas que vivem a correr atrás do dinheiro e nunca conseguem apanha-lo.
Falo-vos dos créditos que se fazem, dos pagamentos a prestações, dos cartões, das promoções, das pexinxas.
E depois de tudo receber e tudo poupar, estás pessoas observadas pelo dinheiro, pagam as contas e chegam a conclusão que não têm dinheiro...
Falo em obsessão mas não moralizo. Não venho fazer o discurso do pobrezinho é que é bom.
Venho falar-vos de outra coisa.
Venho falar-vos da natureza dinâmica do dinheiro. Ou se quisermos, na natureza mágica e viva do dinheiro.
O dinheiro não gosta de estar parado.
O dinheiro não gosta de estar fechado.
O dinheiro gosta de circular.
Quando o dinheiro é bem tratado, reproduz-se.
Quando o dinheiro é maltratado contrai-se.
Tratar bem o dinheiro é tratar-nos bem com o que o dinheiro proporciona. É sermos generosos conosco mesmo.
Tratar mal o dinheiro é privar-nos do que nos faz bem para gastarmos esse dinheiro em algo que apenas serve para impressionar ou para pagar a paz com os outros.
O dinheiro pela sua natureza material é um vórtice de magia. Não é por acaso que muitos trabalhos são feitos com moedas e notas. Ao circular por muitas mãos vai potenciando a sua capacidade vibracional. Ao ser evocado correctamente e ao ser trabalhado no sentido certo, expande se em todas as direções.
Pessoas muito focadas em ganhar dinheiro, normalmente correm atrás dos seus próprios gastos.
Pessoas focadas em pedinchar e poupar todos os tostões, vivem contraidas.
Pessoas focadas em ser felizes com o dinheiro que ganham, normalmente vivem confortavelmente.
Fazem-se trabalhos de abertura de caminhos financeiros.
Fazem-se trabalhos para atrair o sucesso financeiro.
Fazem-se trabalhos para cobrar dívidas antigas.
Fazem-se trabalhos para fazer esquecer os credores.
Mas o primeiro trabalho começa dentro de cada um, com o seu próprio dinheiro. Aprender a deixar fluir o dinheiro, deixar circular, para que livremente se reproduza e nos proporcione não só a satisfação das necessidades conforto que precisamos para ser felizes.
Fiquem bem.
Fiquem em paz.