quinta-feira, 21 de abril de 2022

Feitiçaria à porta de casa


E quando, alguém que não acredita em "cenas" é confrontado com um trabalho de feitiçaria à porta de casa?Ou à porta do trabalho?

Mesmo não acreditando...vai ressoar na sua cabeça a frase em portunhol "yo no creo en brujas pero que las hay, hay" ...
Então a cabeça começa a pensar. 
Será que o que me tem corrido mal ultimamente, tem a ver com isto?
Será que me vai acontecer alguma coisa má?
Mas como a pessoa é forte, decide: "vou mas é deitar isto tudo no lixo e fazer a minha vidinha! Anda tudo maluco, ó caraças!"
Nessa última frase, de facto tem razão. 
Anda mesmo tudo maluco.
Mas por no luxo não é de todo a melhor solução.
Mesmo não acreditando e não se querendo envolver.
Mesmo que decida não procurar ajuda...há alguns passos que devem ser respeitados.
Para desmontar, e digo desmontar e não digo desfazer, porque para desfazer é preciso um trabalho, para desmontar é necessário cumprir alguns procedimentos.
1 separar o que é organico, do que são outros matérias. 
Os materiais orgânicos devem ser postos num saco e após o "levantamento" devem ser depositados na natureza. Uma mata, um rio, o mar. Falo-vos das flores, do conteúdo das garrafas, das carcaças de animais ou alimentos cozinhados.
O que não é organico, deve ser encaminhado devidamente. O que é lixo, naturalmente deve ser posto no lixo. Falo-vos da cera de velas, de pontas de cigarrilhas, de celofane das flores. 
Outros materiais que não são orgânicos e que estão em boas condições, como garrafas de vidro ou peças de louça devem ser reciclados. O vidro encaminhado para o vidrão e as louças, se quiserem ficar com elas, devem ser lavadas normalmente, desinfectadas com lexivia ou se preferir um modelo mais ecológico, desinfectadas com sal e limão.
Após ter desmontado o trabalho de feitiçaria. O local deve ser lavado com água e sabão.
E pronto.
Está desmontado.
Se a pessoa, mesmo céptica, achar que se calhar deve fazer mais alguma coisa, então, aí não hesite: procure um profissional. Mesmo pagando caro o trabalho de desmanche, se for bem feito, sai muito mais barato do que ficar a inventar e a procurar soluções na internet...
Quem avisa amigo é!

terça-feira, 12 de abril de 2022

Quando as coisas falam


Primeiro a pessoa sente. Sente-se triste. Melancólica. Sente que há qualquer coisa que não está bem. Não sabe o que é...mas percebe que há qualquer coisa.

A pessoa opta por não ligar. Afinal de contas é uma pessoa racional e não acredita em superstições. Por opção  decide não ouvir a intuição. 
Então é o corpo a dar sinais.
Começam as dificuldades em dormir. Diz para si mesma, é stress. É ansiedade. Foi do jantar, caiu-me mal. 
A pessoa toma um comprimido e dorme um sono químico. Acorda com a mesma sensação que há algo que não está bem. Ignora e faz a sua vida.
Sente azia e toma uma pastilha para a azia. Incha-lhe o estômago e a barriga com gazes e toma um comprimido para aliviar. Torce um pé e põem gelo e uma meia elástica. Aumenta a dosagem para dois comprimidos para dormir.
Os dias vão passando. 
Os animais da casa ficam doentes. As plantas morrem.
Como a pessoa escolhe não ouvir o corpo, as coisas começam a falar com a pessoa. 
Chegam cartas com contas inesperadas para serem pagas ontem. 
Partem se objectos. 
Avariam-se eletrodomésticos e é preciso substituir peças ao carro que foi à revisão o mês passado. 
A pessoa vai resolvendo e ignorando. 
O volume dos avisos aumenta. Cai o esquentador da parede a meio da noite. Parte-se a prateleira do armário da cozinha e vem a louça toda desfazer-se no chão. Soltam-se as pernas da cama e a pessoa é acordada ao cair.
...
Então liga e marca uma consulta. Quer sempre para o próprio dia. E percebe-se, quer resolver um problema que já devia estar resolvida há um ano atrás.
...
E de facto podia ter resolvido. De facto podia ter resolvido há um ano atrás poupando tempo, trabalho, doenças, problemas e dinheiro.
...
Escute-se!

domingo, 3 de abril de 2022

O que esperar de uma consulta

É normal estar nervosa e ansiosa antes da consulta.

Não sabe o que vai ouvir e tem a certeza do que quer ouvir. Não sabe o que as cartas vão dizer sobre si, sobre o seu futuro nem quais as opções que se apresentam.

Acalme. Afinal de contas as cartas são apenas cartões impressos com desenhos e a consulta é alguém a fazer sugestões para a sua vida baseadas no que interpreta da disposição das cartas.

O cartomante vai tentar deixa-la à vontade e criar para si um ambiente de calma e confiança.

O conhecimento e a intuição do leitor dependem da paz e da calma do ambiente. Colabore.

Fale sobre sobre si.  

Vai falar sobre questões íntimas e vai ouvir falar sobre si em aspectos que só você conhece. Deixe a vergonha e o pudor do lado de fora da porta. 

Um cartomante mantém sempre o sigilo absoluto do que é falado durante as consultas. Independentemente de ser um imperativo de ética do leitor, na realidade, e não leve a mal o que lhe vou dizer....Mas os seus segredos são iguais aos segredos das outras pessoas.  

Isto para lhe dizer que pode e deve expor sem medo o que se passa consigo, pelo menos se quiser uma ajuda eficaz sobre as situações que a preocupam.

Participe da consulta

Não vai assistir a uma consulta. Vai participar. E a eficácia da consulta depende muito da sua participação.

Cada queda de cartas é uma narrativa sobre si que precisa de ser interpretada. O cartomante, sabe das cartas, tem a intuição e e a experiência necessária para interpretar...mas da sua vida não sabe nada. Se decidiu ir a uma consulta de cartomancia, participe na conversa e acrescente dados à interpretação. Vai enriquecer e afinar o que lhe será dito. 

Vai sair empoderada

Uma consulta de cartomancia, é sempre uma ferramenta de empoderamento. Vai saber mais sobre si e mesma e terás novas perspectivas sobre os desafios que se lhe propõe e das opções que tem a sua frente.

Quando a consulta acabar, sairá mais confiante e segura de si mesmo.